Reforma Tributária acelera troca de cadeiras no setor público e privado
- BPIF

- 1 de ago.
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A Reforma Tributária ainda está em fase de regulamentação, mas seus efeitos já são percebidos em outro campo: o das cadeiras estratégicas de poder. A movimentação nos bastidores de empresas e órgãos públicos indica uma corrida silenciosa por profissionais preparados para lidar com o novo cenário tributário brasileiro.

No setor público: pressão por nomes técnicos e estratégicos
Órgãos como Receita Federal, Secretarias da Fazenda e até comissões do Congresso estão revendo suas lideranças. A busca agora é por quadros técnicos com familiaridade com o novo modelo do IVA dual, que exigirá novas formas de controle, arrecadação e fiscalização.
Essa reestruturação está acontecendo em paralelo à elaboração das leis complementares, que vão definir os detalhes da implementação do novo sistema.
Na iniciativa privada: corrida por especialistas na nova tributação
Empresas também estão promovendo mudanças internas. Com o fim progressivo de tributos como ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins, e a chegada do CBS e IBS, cresce a demanda por profissionais com conhecimento profundo das transições fiscais.
O que as empresas estão buscando:
Especialistas em planejamento tributário;
Profissionais com domínio da legislação atual e da futura;
Estruturação de times internos voltados à adaptação fiscal;
Consultorias e escritórios com atuação técnica e estratégica.
Essa movimentação mostra que a área tributária virou prioridade no alto escalão das companhias.
Atenção à transição: o período mais crítico está por vir
Embora a nova legislação ainda esteja em debate, o período de transição é considerado o mais desafiador, e é aí que entra a importância de ter os profissionais certos no lugar certo. O planejamento, o mapeamento de riscos e a adequação aos novos fluxos de apuração e pagamento de tributos vão definir a saúde financeira de muitas empresas nos próximos anos.
Cenário atual exige ação imediata
O que antes era visto como algo distante, agora se tornou uma pauta urgente. Empresas que atuam de forma preventiva, com estruturação técnica e visão de longo prazo, têm mais chances de se adaptar com segurança, e de manter sua competitividade em um cenário regulatório totalmente reformulado.




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