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Trabalho em casa de bingo não gera vínculo empregatício

  • Foto do escritor: BPIF
    BPIF
  • 27 de nov.
  • 2 min de leitura

A Justiça do Trabalho decidiu recentemente que o trabalho exercido em casas de bingo, em determinadas situações, não caracteriza vínculo empregatício. A decisão reforça um ponto importante para empresas e trabalhadores: nem toda prestação de serviços configura, automaticamente, uma relação de emprego.


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O tema é relevante especialmente para negócios que atuam com modelos de trabalho mais flexíveis ou informais, e levanta alertas importantes para empresários sobre a correta estruturação dessas relações.


O que foi analisado pela Justiça

No caso julgado, o Tribunal entendeu que não estavam presentes os principais requisitos que caracterizam vínculo empregatício, como:

  • Subordinação direta

  • Habitualidade obrigatória

  • Pessoalidade

  • Onerosidade típica de relação empregatícia


Sem esses elementos, o tribunal concluiu que a relação não poderia ser enquadrada como contrato de trabalho regido pela CLT.


O que isso significa para as empresas

Essa decisão não cria uma regra automática, mas reforça um entendimento já consolidado: cada caso deve ser analisado de forma individual, com base na realidade dos fatos e na forma como a atividade é exercida no dia a dia.


Para o empresário, isso traz dois pontos de atenção:

  • A importância de estruturar corretamente contratos e modelos de trabalho

  • O risco de passivos trabalhistas quando a prática não corresponde à forma contratual


Atenção: o risco da informalidade

Mesmo decisões favoráveis como essa não eliminam o risco de autuações ou ações trabalhistas quando o modelo de contratação não é claro.


A Justiça costuma analisar a realidade da relação, e não apenas o que está escrito em contratos.


Por isso, negócios que operam com prestadores de serviços, autônomos ou modelos híbridos precisam de atenção redobrada.


Por que esse tema importa para o empresário

Esse tipo de decisão mostra que o Judiciário vem adotando uma postura mais técnica e criteriosa, mas o risco jurídico continua existindo quando:

  • Não há contratos bem estruturados

  • Não existe padronização interna

  • A operação prática foge do que foi formalizado


O BPIF Advogados está à disposição para orientar empresas que desejam estruturar corretamente suas relações de trabalho, reduzir riscos trabalhistas e fortalecer a segurança jurídica das suas operações.

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